Caros Colegas;
Julgo que as Universidades ainda não perceberam que o futuro das suas existências, e refiro-me concretamente às suas fontes de receitas e de financiamentos do estado será muito rápidamente suportada pelos descriminados e marginalizados "Estudantes Trabalhadores"
Começando pelo rótulo atribuido a estes alunos, que além de gasto, se encontra totalmente desajustado, reflectindo de certa forma do ponto de vista da pragmática, uma forma depreciativa e pouco valorizativa destes alunos.
O que podemos depreender em termos de análise, e nisso as palavras são muito traiçoeiras, e transpiram por "todos os poros", aquilo que dizemos sem o querer dizer, mas que de facto acaba sendo dito.
Esta classe, considerada como "outsiders" na vida universitária, desastibilizadora do actual "staus quo" e da boa vidinha de alguns professores, que se intitulam de "heróis", sempre que se disponibilizam para horários pós laborais, mas incapazes de disfarçar o seu incómodo e revelar a seu mau feito, reflatido naquilo que poderemos chamar de "atitudes xenófobas", relativamente aos estudantes trabalhadores.
Obviamente, na qualidade de aluno do curso de Ciências da Cultura, tenho que ressalvar o profissionalismo, a competênncia e o grande empenho dos professores das cadeiras fulcrais deste Curso (estudos literários, Linguas Estrangeiras, Retórica e Pragmática), olhamos com alguma apreensão e preocupação a forma de difererenciação negatica como temos sido tratados.
O que deveria ser motivo de valorização, pois voltamos oa ensino universitário com dificuldaes acrescidas de tempo, mas com forte convicção, dedicação e esforço, pelo que as barreiras edificuldades que nos são criadas são claramente insustentáveis.
Já não é questão de legislação, falmos de bom senso e de respeito pelos alunos e pela própria instistuição; Universidade da Madeira.
Com a drástica redução das taxas de natalidade, com a necessidade imperiosa de requalificação das competências de todos aqueles que estão no mercado de trabalho, com aquilo que poderá de certa forma ser o garante da sobrivivência financeira das Universidades Portuguesas, já é tempo de sermos olhados de uma outra forma.
Ou as universidades se adaptam é realidade do mercado e dos potenciais alunos e das ua especificidade, ou então vamos concerteza ter graves problemas de sustentabiliadade destas instituições.
O Voltar á escola é o futuro. Teremos de saber até que ponto as Universidades estarão preparadas para estes novos desafios que se colocam.
João Pereira
1º Ano Ciências da Cultura