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Fábrica do decoranço

Fábrica do decoranço

por Marco Aurélio Fernandes de Sousa -
Número de respostas: 4
Olá a todos,

uma sujestão aos docentes que têm conteúdos onde teriamos que estudar, vá lá, 200 acetatos, para uma frequência, façam essa frequência de consulta!

É que isto não dá... estudar um monte de acetatos para uma frequência onde a única solução é o decoranço é mesmo dizer "Cabulem mentalmente! Isso é permitido!". Verdade seja dita, 5 minutos depois accionamos o nosso garbage collector interno e aquilo tudo que cabulamos, à lá decoranço, desaparece das nossas mentes! >> PUFFFF! Fez-se chocapic!

Fazendo uma interpolação para o mercado de trabalho, aquilo que incide a frequência, às tantas, também seria feito sobe consulta.

A mente Humana é fantástica, (acreditem!), não a estragem deste modo.


AH! E isto é um desabafo! Para os docentes, considerem mais fazer estes tais testes de consulta. Acreditem que aprenderíamos mais com isso.

Cumprimentos,
Marco Sousa
Em resposta a 'Marco Aurélio Fernandes de Sousa'

Re: Fábrica do decoranço

por Eduardo Fermé -

Caro Marco,

Concordo plenamente contigo. Lementavelmente nem sempre é facil de implementar isto. Aconteçe que existe no imaginario de muitos alunos e muitos docentes a ideia de que um exame com consulta é ou deve ser mas dificil que um sem consulta.

No meu caso particular os 2 primeiros anos que estive aqui fazia com consulta os testes e exames de TCC e de Logica. O copianço e/ou tentativas de copianço (facilitada pelo volume de papeis na sala) era tão alto que desisti (a minha edade já não estou para fazer de policia). Nem os testes / exames ficaram mais faceis, nem as taxas de aprovação mudaram. Somente as disciplinas ficaram pior.

Algumas alternativas (como permitir levar 1 folha A4 com um resumo) podem ajudar. Eu tomei esta ideia do Prof. Luiz Lopes e está a darme resultado.

Saludos,

EF

Em resposta a 'Marco Aurélio Fernandes de Sousa'

Re: Fábrica do decoranço

por Adrian Filip Ocneanu -
Caro Marco,

eu próprio cheguei à mesma conclusão em relação a uma(s) certa(s) cadeira(s). ora não sei a que cadeira te estas a referir concretamente. mas sei que tens o direito de expor a tua opinião. como todos nós temos.

eu pessoalmente não queria incendiar mais a situação, mas explique-me, por favor, em mais pormenor a que te estas a referir.

envia-me uma mensagem para o email, para que não seja interpretado isto de outra forma.


Qualidade e não Quantidade.
Adrian Filip Ocneanu
Em resposta a 'Marco Aurélio Fernandes de Sousa'

Re: Fábrica do decoranço

por Roberto Câmara -
Concordo com o Marco.
Dado que a informação está constantemente a sofrer mutações, penso que deveria haver mais preocupação em desenvolver a capacidade de processamento e análise da informação do que promover a retenção para "motivos decorativos".
Penso que é mais útil desenvolver no aluno o raciocínio para utilizar a informação e dar-lhe a liberdade para consultar a informação necessária para determinado contexto, do que programa-lo para responder apenas a um contexto idealizado por um professor.

Cumprimentos,
Roberto Câmara
Em resposta a 'Roberto Câmara'

Re: Fábrica do decoranço

por João Lopes -
Ora aí está um bela ideia... Os meus dotes de decoranço não são os melhores, mas até sou bom a deduzir muitas coisas, a resumir e a interpretar. E essas capacidades, no meu ver, são mais importantes do que andar a decorar coisas que, como todos nós sabemos, fazem parte dos 90% que vamos esquecer após 5 ou mais anos de ensino superior.