Pseudo-Professores

Pseudo-Professores

por Jorge Rodrigues Valente -
Número de respostas: 29

O processo de Bolonha veio resolver muito o problema dos maus professores. Aleluia meu Deus, longa vida ao Bolonha. Imagino o ar incrédulo desses pseudo-professores quando olham para uma pauta e vêm uma desgraça.

O pensamento do pseudo-professor nesse momento: “Tive azar! Só me calhou Burros, e estes meninos não percebem nada do espírito de Bolonha”. (notem que é ele que teve azar!).

No entanto se houver bons resultados, deve-se ao esforço do professor (é isso mesmo, cá está o pai da obra).

Permitem-me, que no meio destes delírios todos, ter o meu próprio delírio: afinal o Ministro tem razão quando diz que de facto há dinheiro para tudo, o que há é má gestão. Segundo o processo de Bolonha, não é preciso professores. O que é preciso é tão só de vigilantes no dia do exame/frequência.

Acabei de tomar as pastilhas para reduzir o meu delírio de modo a prosseguir.

Ainda ontem (dia 13 de Novembro) ouvi o Prof. Doutor Brehm, na RTP Madeira, dizer que a função de um professor não deve de ser a de ir a net, fazer download de power point e pronto. Tem piada também eu pensava que não era assim!

O motivo deste desabafo?

Ir a uma pauta, de um total de 100 exames, 25 ZEROS!

Desconfio de que não houve mais, porque uns 50 (mais inteligente do que eu) perceberam que não valia a pena lá por os pés.

25% ZEROS é obra! Note que não me estou a referir ao facto de haver muitas notas baixas, mas sim ZERO. Um professor deste calibre merece um certificado qualquer! Talvez entrar no Guiness.

Claro que não foi tudo zeros, pois se a minha matemática estiver correcta, houve 75 notas que foram acima de zero. Ufa! Foi então que contei 21 uns (isso mesmo acima de zero e abaixo de 2).

Mas tenho que ser honesto na minha crítica, pois também houve 18´s e 19´s. Deve ter sido o resultado das boas prestações do professor. Ainda ponderei numa possibilidade de que essas pessoas já saberiam, mas não, estaria a ser injusto para com o professor. Ou é do malho ou é do malhador.

Eu cá tive ZERO, nunca tinha tido na vida! – Muitos dirão que é a azia que me faz “falar”, talvez.

Agora, vou tentar pelo processo de Bolonha! Por mim, dispenso as boas aulas deste professor, que além de ser dedicado a causa, tem o GOSTO de ensinar.

Gostaria de salientar que de facto não é do todo, mas sim do particular de que estou a ironizar. Existem ervas daninhas, que só contribuem para denegrir a imagem de bons professores, que os há, e felizmente muitos.

Um bom fim de semana.

Em resposta a 'Jorge Rodrigues Valente'

Re: Pseudo-Professores

por dario fernandes -

Aconteçeu o mesmo no curso de engenharia civil, muitos zeros quase ninguém a passar, os alunos tentaram se juntar e colocaram um processo disciplinar ao professor.

Foi constituida uma comissão de avaliação para analisar o caso, depois eis que chega uma carta registada aos alunos em questão com a resposta que o processo tinha sido arquivado, mas sem motivo aparente foi arquivado PORQUE SIM, esse foi o motivo.

O professor que tao mau estar causou entre os alunos nao lhe aconteçeu nada, poseram-no a dar cadeiras gerais as ditas E.G que de nada servem senao para ocupar espaço, ou seja, os alunos e que pagam depois apanham com esses imcompetentes, tentam reclamar e nada aconteçe, mas não é de admirar porque safam-se uns aos outros.

Só mesmo numa universidade é que maus profissionais continuam sempre, e depois esses professores teem a lata de reclamar contra processos de avaliação a que possam ser sujeitos... tenham mas é dó.

Cá para mim acabava a "maminha", maus profissionais era rua porque estão a ocupar o lugar de alguem que possa querer trabalhar... todo o rebanho tem a sua ovelha negra, há que ter a coragem e bom senso de as retirar em nome do bom nome da universidade, como a dias disse o Dr Alberto João Jardim, a universidade nao é alguns professores que andam ali em briguinhas futéis, mas sim que a universidade é dos alunos.

Axo que reitorias, conselhos pedagogicos, direcções de departamentos e de cursos façam o vosso trabalho, vejam estes casos e tomem uma atitude que axo que é para isso que existem essses cargos.

Em resposta a 'dario fernandes'

Re: Pseudo-Professores

por Magda Ascensão -
Correndo o risco de falar de mais, não posso deixar de salientar um facto importante. A uns anos atrás o curso de ensino de informática esteve 2 anos (4 semestres) em que nenhum aluno, atenção nenhum aluno conseguiu passar a cadeira "XPTO", durante dois anos a taxa de aprovação na cadeira "XPTO" foi "ZERO". Fizemos de tudo ao que tínhamos direito para apresentar a nossa situação. Infelizmente muita coisa ultrapassa determinados órgãos, principalmente quando a paridade entre alunos e professores não subsiste.

Como podem imaginar a agonia de muita gente vendo a sua vidinha para andar para trás, tornou-se insuportável, e na altura não tínhamos Bolonha, na altura só éramos "burros".
Fez-se de tudo para mostrar o obvio e sabem o que é engraçado é que tudo isto poderia ser resolvido a quando das contratações. Como? Vamos lá pensar um pouco, "quem vê caras não vê corações" ora bem , para mim é obvio erros todos nós cometemos mas vamos lá aprender com o passado, porque quem contracta só vendo currículos não vê a “cara” Por favor olhem para além dos fantásticos currículos que vos apresentam, as candidaturas são sob concurso público mas exige uma selecção porque a qualidade não existe apenas no papel.
Em resposta a 'Jorge Rodrigues Valente'

Re: Pseudo-Professores

por Vitor Gonçalves -
Boas caro Jorge.

Voce sabe que é uma das pessoas que eu mais gosto de discutir/debater la na UMa, embora tenhamos as nossas divergencias ,concordamos que há algo que esta terrivelmente mal nisto tudo. Mas so o facto de reclamar em si não basta. É preciso propor, dialogar e melhorar.

Parando com o "off-topic", a situação ao qual te referes eu concordo em parte. Os zeros que houve em Estruturas de Dados e Algoritmos aconteceram muito em parte ,porque muita gente não sabia nem sabe ( incluindo eu e tu) programar em java, ate mesmo num nivel basico. Obviamente que quando temos uma cadeira que nos ensina java avançado os resultados não são os esperados ou os normais, como quiseres entender.

O ponto no qual divergimos é no responsavel pelo descalabro (para alem de nós proprios) que eu julgo que não é o professor. Isto como o proprio nome da cadeira indica, ele é professor de Estrutura de Dados e Algoritmos e não de java, mas so podes saber utilizar as Estruturas de Dados se so souberes java.

Então na minha humilde opinião, quem é que eu acho que é o responsavel? As mesmas pessoas que fizeram a planificação do curso em si. No qual deveriamos ter tido no primeiro ano ou até mesmo neste ano uma cadeira para aprender java basico e agora estariamos mais preparados para java avançado e consequentemente para Estruturas de Dados.

Eu tambem digo que nós somos responsaveis pelos que correu mal, porque o processo de bolonha pressupõe que estudemos mais em casa .Logo poderiamos aprender o "tal java basico" sozinhos em casa, no entanto admito que este ponto é um bocado subjectivo.

Voltando a falar um pouco "off topic", houve pessoas que foram reclamar que a cadeira era "exigente e tal..." mas eu não vejo nenhum mal em a cadeira ser exigente alias so vejo beneficios.

Sinceramente,
Vitor.


P.S.(1): Desculpem os acentos (neste caso a falta deles).

P.S.(2):
Afinal ja nao há os tal 25 zeros , todos eles se transforam em 2 e os outros 2 foram para 4 e por ai adiante. Humm, há coisas fantasticas nao há?

Em resposta a 'Vitor Gonçalves'

Re: Pseudo-Professores

por Marco Aurélio Fernandes de Sousa -
Antigamente (antes de bolonha), tinha-se POO andes de EDA. Agora trocaram isso, EDA é no primeiro semestre, POO é no segundo (do segundo ano). Nao sei porque fizeram isso, haverá alguma razao (nao sei qual é).

Mas digo que POO é uma exelente preparacao para quem quer aprender Java e outras linguagens OO. Depois com EDA já havia uma preparacao prévia.

Agora vamos lá ver uma coisa, disseste "mas so podes saber utilizar as Estruturas de Dados se so souberes java", nao... nao é verdade! Podes aprender estruturas de dados com outra linguagem, C++, Python... etc. Aliás, voces devem é aprender estruturas de dados e nao necessariamente Java. Ok, devem aprender o Java, mas devem ser capazes de depois aplicar o conhecimento com todas as outras linguagem com que se deparam na vida profissional.

Para aqueles que tem dificuldade em Java / EDA, disponibilizo-me ajudar quem quer que se seja (basta ter disponibilidade). Dirigam-se ao grupo akaSpace (laboratório informatica 1 - piso 0). Perguntem por mim (Marco Sousa) e se eu puder, ajudo com o maior prazer. Mas digo desde já aos que estao pensando vir pedir-me explicacoes, nao venham-me pedir para fazer trabalhos de casa, fazer projectos ou fazer trabalho que deve ser voces a fazer. Como devem calcular, nao tenho tabela de emulamentos, pois só quero ajudá-los, nao vou cobrar por isso.

AH! Já agora, para quem tem IA e quer fazer o robot em Java (o robot branco - nxt) nao sabendo com programá-lo, fale comigo que eu digo como se faz. Posso até elucidá-los a programar com Java Orientado a Objectos no nxt.


Agora voltando ao tema central do tópico. Existe muitos professores que parece que pensam que ao dificultar os testes / frequencias / exames, tendo uma taxa de reprovacao elevada, faz com que demonstre que a cadeira é difícil, valorize a cadeira e demontre que o próprio professor percebe da coisa. Isso é completamente errado. No meu entender isso só demonstra que o professor nao teve capacidades de ensinar, porque se soubesse ensinar motivava os alunos e fazia com que a taxa de aprovacao fosse maior. Noutras aulas, assiste-se a uma autentica leitura de acetatos que pesando os prós e os contras mais vale nao ir 'a aula e ler nós próprios os acetatos em casa (ir 'as aulas só para dormir lá mesmo). Outros professores entendem que o acto de ensinar passa tao e somente por um acto de pesquisa do próprio aluno da matéria que deve aprender tornado-se ele um autentico auto-didacta. Assim, mais uma vez, nao vai-se 'as aulas e fica-se em casa.

Pronto, é o que temos, espera-se que com estas novas alteracoes na Universidade haja algumas melhorias. Veremos... SEJAMOS OPTIMISTAS!

Cumprimentos,
Marco Sousa
Em resposta a 'Marco Aurélio Fernandes de Sousa'

Re: Pseudo-Professores

por Vitor Gonçalves -
Boas.

Aurelio eu sei que se pode aprender estruturas com outras linguagens, se a memoria nao me falha o ano passado era c++. O grosso da questao nao é a linguagem, porque mesmo que estruturas fosse outra linguagem o problema seria o mesmo, iria faltar uma introdução a essa mesma linguagem percebes. Tu mesmo sem querer ( ou não ) deste uma boa solução. Que era termos POO antes de estruturas de dados e algoritmos.Mas....

Ja agora parabens pelo projecto que é o "akaspace".

Continuações.
Em resposta a 'Jorge Rodrigues Valente'

Re: Pseudo-Professores

por Jorge Rodrigues Valente -

Eh lá! O Prof. pôs a mão na consciência. Tantos zeros não! Afinal era mesmo uma barbaridade. Pronto dois pontos para toda a gente.

Assim é que se resolve esta escandaleira. Porque pela via do ensino dá mais trabalho. Por via administrativa é muito melhor.

Agora em vez de tomar a pastilha para a azia, amanhã como é Domingo, vou a missa pedir a Deus Nosso Sr. Que ilumine o caminho deste Sr. Prof. Oh meu Deus, só me falta mais oito valores (sim só mais oito) para ter positiva, e assim deixar de dizer que o seu método de ensino esta mal. Porque a minha azia deve-se ao facto de ter chumbado. Isto até serve de aviso para os outros Prof. Se me chumbarem, vou vos difamar! Porque na realidade sou filho da Sr. Esperança, e como sabem essa senhora teve dois filhos: a raiva e o ódio. Acho que sou o Ódio (Jorge é uma alcunha).

Mesmo assim tenho quatro colegas que já levam 1 ponto de avanço no próximo exame. Parabéns a eles, por terem sidos abençoados pelo espírito de Bolonha. Se o virem, digam-lhe de que gostaria que ele me fizesse uma visita, para discutir uma ideias, na boa, sem brigar.

Quem discordar das minhas ideias, podem levantar a mão. Pois sei ouvir críticas (é um pequeno defeito que tenho, mas que vou tentar corrigir, para não ser mais um inadaptado ao processo de Bolonha).

O Bolonha, que não sei quem é, tem mesmo as costas largas, pois o desgraçado apanha com tudo.

Antes de terminar, um Viva ao sr. Bolonha (ou lá o que(m) ele é).

Saudações Académicas

 

Em resposta a 'Jorge Rodrigues Valente'

Re: Pseudo-Professores

por Jorge Lopes -
O Jorge Rodrigues Valente deve ir falar com o professor e ir ver os critérios que ele usou para o avaliar, se achar que são injustos ou achar que as questões estão mal avaliadas então tente fazer o professor ver isso, se tal não funcionar fale com o seu representante de curso, se tal não produzir efeito então fale com um a AAUMA e eles dir-lhe-ão o que fazer.

Quanto a EDA, ouvi dizer que EDA não tem projecto este ano, então qual é a lógica de vocês estarem a aprender java se não a vão usar, neste caso deviam de estar a usar pseudo programação para exprimir os algoritmos.

Já agora, o que andam a aprender nas praticas?

Como uma ultima observação tenho a dizer que também existe muitos pseudo-alunos nesta "fantástica" universidade, alunos que pensam que vão ter a papinha toda feita pelos professores e que vai ser tudo tão fácil, que o curso que entraram não vai ter as disciplinas que não gostam e que vai ser tudo um mar de rosas, quem entrou nesta universidade a pensar que ia ser fácil, acorde, pegue nas suas coisas e faça alguma coisa, ora seja no acto de aprender e desenrascar-se, mudar de curso ou simplesmente desistir e procurar carreira ou curso para outro lado que aqui não há paninhos quentes (sem contar com as cunhas que muitos têm nesta universidade, mas isso é um tema para outro thread), desta maneira estão a desocupar uma vaga que podia ser usada por outro aluno que quer ser dedicado e quer fazer algo de útil com a sua vida e capacidade mental (isto não é dirigido para ninguém em especifico).

Como alunos devemos saber aprender por nos próprios, um professor disse-me uma vez que licenciatura não é um certificado de quanto sabemos mas sim um certificado que sabemos aprender, ou seja, uma licença de aprender.

finalizando: aprendam a desenrascar-se e a aprender e culpem menos coisas que não são culpáveis pelas vossas falhas.

dicas: Google, Google e mais Google.
se querem algo mais especifico: wikipedia, howcast, instructables, hackaday, showmedo, google, youtube (sim, la tem guias para fazer muita coisa), etc...

PS: Senhor Ódio Rodrigues Valente AKA Jorge Rodrigues Valente: Bolonha não é uma pessoa, já agora aconselho a evitar postar estando bêbado ou sob efeito de substancias alucinogénas.
Em resposta a 'Jorge Lopes'

Re: Pseudo-Professores

por Jorge Rodrigues Valente -

Sr. Lopes

Quanto ao critério de avaliação, a minha apreciação até é contrária. Pois como é possível ter tido dois valores se só pus o meu nome?

Quanto a papinha toda feita, permite que discorde de ti. Caso tu não saibas, em tempo, quando achava que a programação era o máximo, até programei em IQ. Obviamente que não sabes o que é IQ, conforme eu também não sabia. Estudei sozinho e consegui. No que diz respeito a programação cheguei mesmo a fazer dois trabalhos de amigos meus que andavam na faculdade (uma calculadora cientifica e um programa que calculava o IRS, em C++), e na altura só tinha o 10º ano. Já no meu tempo havia um pré-Bolonha. Já agora obrigado por me corrigir o que é o processo de Bolonha, mas também não disseste o que era, fico a espera (consulta o Wikipedia, pois é de facto um sitio de onde se pode aprender muito).

Quanto ao facto do teu prof. te ter dito que a licenciatura não é um certificado de quanto sabemos mas sim um certificado que sabemos aprender, ele exagerou, pois como poderás constatar, existe muita gente a tua volta, que fazem pela vida, e não precisaram de ser diplomados. Concordarás comigo que criar uma família obriga a tomadas de muitas decisões difíceis. Deve ter sido uma palavra de conforto.

Quanto ao facto de ser filho da D. Esperança, e do quem seria o Sr. Bolonha, estava a ironizar, sei que ironizar não faz parte da mateira do teu curso, mas aprende a desenrascar-te.

No que toca a bebida vou seguir o teu conselho. Quanto a capacidade mental, terás que reconhecer que a mãe natureza foi cruel para comigo. Felizmente a lei protege-me, e a ti também.

No fundo tens valor, pois ao menos consegues discordar e argumentar. Isso é o principio.

Em resposta a 'Jorge Rodrigues Valente'

Re: Pseudo-Professores

por Jorge Lopes -
[AVISO] o seguinte não deve ser levado como ataque pessoal [/AVISO]



Jorge Rodrigues Valente, pode tratar-me por Jorge, não sou assim tão velho nem precisamos de tanta cordialidade num fórum, basta boa vontade, educação e uma mente aberta.

Dois valores pelo teu nome? Aqui noto os seguintes problemas:
1) Não fizeste o teste devido a falta de conhecimento/estudo/empenho/ensino/vontade/algo/etc...
2) O professor deu-te dois valores pelo teu nome!!

Sendo que a segunda é mais surreal (e talvez mais grave) que a primeira.

O comentário da papinha feita não era dirigido para ti nem para alguém em especifico, era dirigido para as ovelhinhas que oiço de vez em quando a se queixarem que X professor não se dignarou a explicar o que Y coisas faziam, tendo em conta que aplicações e técnicas de Y são facilmente encontradas na internet, biblioteca, apontamentos teóricos/práticos, perguntando aos colegas ou simplesmente falando com o professor X.

Suponho que IQ deve ser semelhante ao Assembler, se estou errado por favor elucida-me, estou curioso sobre o que é isso. Com esse conhecimento fico espantado, como é que um aluno com tanto conhecimento e capacidade não consegue nem fazer uma alínea do teste? Foi assim tão difícil? Se possível podes postar um link para o enunciado? Caso não tenhas reparado o link para o que é o processo de Bolonha encontra-se no meu Post, e em Português (que é outra coisa que me espanto os alunos não dominarem minimamente Inglês, mas isso é um tema para outra thread).

Se o professor que me disse isto está a ler isto então deve saber que estamos a falar dele, e tenho que admitir, ele é bastante sério e metódico, o que ele disse tem razão de ser, a grande maioria das coisas que estamos a aprender no nosso curso vão ser relativamente inúteis quando sairmos, o que vai ser fenomenalmente útil é o conjunto de ferramentas e capacidades que vamos reter após acabarmos o nosso curso, uma delas é o facto de conseguirmos aprender "facilmente" e sabermos como pesquisar e procurar dados, neste sentido o professor tem razão, uma licenciatura é uma licença de aprender ao invés de uma licença que sabemos tudo daquela área.

Eu continuei a tua ironia, espero que não te importes. ;)

Eu não falei nada sobre a tua capacidade mental, deu para perceber que tens uma boa capacidade de usar a que tens.

Para finalizar devo dizer que ser ignorante não é mau, eu tolero a ignorância, o que considero intolerante é o facto das pessoas quererem continuar a ficar ignorantes em assuntos que lhes são de extrema importância no futuro.

Já agora, João Costa (post abaixo deste, prefiro não fazer double post para te responder), quem já tem algumas bases de programação em C ou C++ ou qualquer outra linguagem de programação que seja de nível semelhante consegue apanhar Java num dia ou dois, quem não tem bases de C e C++ mas fez PP consegue apanhar a coisa numa semana ou duas, quem nunca teve programação na vida aprende java entre 1 semana e um mês, se não conseguirem apanhar o mínimo de java ao fim de um mês então há algo muito mal com o aluno, este deve reconsiderar o que tem feito mal, se é que tem feito algo recentemente.
Agora, quem entrou em informática ou electrónica e telecomunicações e não sabe e não quer aprender programação então está no curso errado, deve trocar imediatamente de curso ou desistir.
E não, isto não é dirigido a ti nem a alguém em especifico.

PS: lamento imenso estar a encher a caixa de correio de quem recebe estas mensagens pelo email, pena o moodle não ter outras secções onde postar estes assuntos e deixar este livre para assuntos que afectem uma grande quantidade de alunos.
Em resposta a 'Jorge Lopes'

Re: Pseudo-Professores

por João Carlos Costa -
Esqueceste-te d'uma coisa importante onde está o papel do professor?Ninguém duvida das capacidades do professor, ele apenas não sabe ensinar, então se ele recusa ensinar pra quê ir as aulas? saí uma vez a meio da aula pratica pq pedi AJUDA e ele recusou dizendo "se te ajudar tou a fazer" agora digo eu "se ñ sei como vou fazer" agoram digam é por falta de estudo mentira as vezes basta o prof alterar uma pequena coisa numa pergunta e ñ sabemos como adaptar-nos, por falta de ensino e base,"sem base ñ se constroi uma casa",estou completamente de desacordo contigo, dás uma cana pra pescar e um individuo que ñ sabe pra que serve, mas dás uma dica é pra usar no mar ou rio etc, ele vai chegar lá....já viste o tempo que ele levará pra chegar lá?o tempo que levamos por vezes a perceber como se trabalha em java já vamos no 2º semestre,concordo em muito com alunos que dizem que deveriamos ter era só vigilantes nas frequências ,duvido muito é na falta de empenho do professor em querer ajudar os alunos...pq se fosse ele teria de mudar por completo a sua atitude nas teórias e praticas, mas era uma alteração radical, o que duvido muito.

Saudações Académicas
Em resposta a 'Jorge Rodrigues Valente'

Re: Pseudo-Professores

por Carlos Gonçalves -

Caros Colegas, com tantas notas iguais "0" é caso para desconfiar mas acho que o pessoal andou todo a copiar, (eu inclusive).

 Com Notas tão "altas" o senhor Bolonha deve ter falado com o Pseudo-Prof para dar mais 2 valores a cada aluno.

Abaixo os PSEUDO-PROFESSORES...

Em resposta a 'Jorge Rodrigues Valente'

Re: Pseudo-Professores

por Andre Alexandre -
será que se eu reclamar a minha nota sobe mais 2 pontos????
Em resposta a 'Andre Alexandre'

Re: Pseudo-Professores

por Magda Ascensão -
Recebi esta resposta do vice-reitor (a qual agradeço o seu input nesta discussão) e gostaria de partilhar com vocês (já que obtive a autorização para isso).

Cara Magda

Escrevo-lhe a si directamente pelo simples facto de não o poder fazer no vosso blog do DME. Se quiser passar este texto para lá, tem desde já a minha autorização.

A 15 de Novembro no Fórum “Pseudo-Professores”, você chama a atenção para a baixa taxa de sucesso de uma determinada disciplina e conjectura que o problema passa pela contratação de pessoal docente qualificado de acordo com parâmetros outros que não o seu curriculum. Além do mais você propõe que se usem outros critérios além do curriculum para seleccionar os candidatos a vagas de docentes.

Eu concordo consigo na medida em que o CV não é tudo. Mas também não deve fazer críticas sem apresentar soluções alternativas o que, desde já lhe digo, será muito difícil na conjuntura legal actual. Efectivamente ao contratarmos um docente devemos ter em mente as qualidades científicas do candidato (avaliadas pelo seu curriculum), mas igualmente as pedagógicas, essas muito mais difíceis de avaliar, sobretudo quando se trata da entrada na carreira docente (ou seja, não há historial pedagógico antecedente).

Para além do mais, um bom cientista pode não ser um bom pedagogo, nem ter o dom de palavra e de conversa que possa entusiasmar ou incentivar a participação pró-activa de uma assistência. Infelizmente, o ensino superior português está cheio de casos destes e para os quais nada há a fazer Enquanto não mudar o sistema e se permitir que pessoas válidas cientificamente possam optar por uma carreira de investigação em detrimento da carreira docente.

Depois há ainda aqueles que, não tendo experiência passada em docência acabam por involuntariamente (é melhor acreditarmos que assim é) serem pedagogos menos bons.

Em todos os casos, uma forma de aferir a qualidade do ensino praticado, são os inquéritos que são pedidos aos alunos que preencham on-line. Sabe a Magda a taxa anual de preenchimento? Quantos inquéritos já preencheu a Magda desde que é aluna? E porque não começa a Magda a exercer a sua qualidade plena de aluna, através dos conselhos de curso, órgãos em que estão em paridade, e que servem justamente para velar pela boa condução do ensino?

As minhas saudações

António Brehm
Vice-reitor "

Ora bem, o nosso fórum torna-se mais rico sempre que discutimos assuntos com diversas visões. Concordo com as palavras do sr. Vice-reitor, sobre o actual sistema, felizmente acredito que a nova matriz para esta Universidade possa preencher algumas dessas lacunas. Relativamente a soluções, devo dizer que ambos estamos a fazer conjunturas, pois a solução que também apresenta para aferir a qualidade do ensino praticado, serve como a minha, de uma medida reflexiva. Embora deva referir que para a cadeira “XPTO” a solução foi encontrada graças a participação nos órgãos próprios.

Alias o exemplo de aluna que descreve pode ser interpretada como se questionasse a participação activa nos órgãos, quando ambos sabemos o que exerço nesta Universidade desde que sou aluna.

A participação ponderada nem sempre é fácil, envolve obviamente pontos de vistas diferentes que juntos poderão constituir uma maior força de resolução conjunta da qualidade de ensino. Nesse contexto, este debate seria muito mais construtivo numa sessão conjunta sobre o papel do professor / aluno universitário e a qualidade de ensino. Elaborávamos uma mesa de oradores ( a qual ficaria a espera de sugestões de nomes), um moderador e uma assembleia em que todos nós pudéssemos conversar sobre isto. A título de sugestão é claro, até proferia aos interessados uma data, 10 de Dezembro (numa quarta feira, dia da Declaração Universal dos direitos Humanos).

Saudações académicas
Magda Ascensão
Em resposta a 'Magda Ascensão'

Re: Pseudo-Professores

por Fábio Nunes -
Enquanto o sistema continuar assim todos os alunos serão seriamente prejudicados. É muito estranho que na cadeira de EDA esse ano seja dada programação, porque para quem frequentou EDA o ano passado como eu (Dou graças a Deus por ter passado!) ficou bem claro que Estrutura de Dados e Algoritmos não é uma cadeira de programação. Agora surgi uma questão pertinente o que vai ser de POO esse ano? Programação avançada para sobredotados ou programadores profissionais? Já que esse ano foi dado uma suposta introdução a programação em Java numa cadeira que não é de programação...
Em resposta a 'Fábio Nunes'

Re: Pseudo-Professores

por Carlos Faria -
Boas!
Se isto continua assim coitados dos alunos que irão ter POO no 2º semestre, que é o meu caso.
Ao menos sabemos que não iremos ter "zero", pois basta colocar o nome que já temos 2 pontos. Ao menos isso!!
E já agora quem teve 19 e teve um bónus de 2pontos,ficou com 20, fica com 1ponto acumulado para o próximo teste??!!

Saudações académicas
Em resposta a 'Carlos Faria'

Re: Pseudo-Professores

por Marco Aurélio Fernandes de Sousa -
Epá... vamos lá ver, vcs também tlvz já estao a exagerar! Nao sei... digo eu.

Ok, ponto nr. 1, na minha opiniao POO deveria de ser antes de EDA, por uma questao de preparacao. Mas nao é! E deve de haver alguma razao para isso.

Ponto nr.2, o prof. de EDA tem que ensinar a sua cadeira, para isso escolhe como base Java de modo a ensiná-la (podia ser outra linguagem, mas ele escolheu essa). É claro que tinha de ser um java avancado (uma espécie disso, eu pessoalmente nao o considero)! A própria natureza de estruturas de dados e algoritmos obriga a isso e é claro que nao é nesta cadeira que vcs iriam ter as bases em Java que tanto querem, porque nao é esse o objectivo da cadeira.

Agora tá-me a parecer que também está a haver aqui uma malandrisse acumulada por vcs. Do estilo, Java tem as suas particularidades, mas com esforco vcs chegam lá. Em parte isto cheira-me a dor de cotovelo, em outra cheira-me que ainda vcs nao perceberam que a Universidade nao é o secundário. No secundário, há exercícios sobre a msma coisa, aulas a fio. Aqui o que eles dao num ano nós damos em 2 ou 3 semanas. E nao estou a criticar isto! Na universidade o método é diferente. O papel já nao passa tanto pelo professor mas existe um maior esforco do aluno. E... ate acho bem isso! Vcs tem que se desenrrascar! Como alguém ja disse, aqui, vcs tem que aprender a aprender. Dao-nos nocoes de qualquer coisa. Nós temos que aprender a coisa inteira! E tem que ser assim, nao pode ser doutro modo! Porque é isto o que vai acontecer quando vcs sairem da Universidade, nao esperem que o vosso patrao seja o vosso professor, vcs tem que ser o vosso próprio professor e aprender aquilo que é necessário aprender.

Eu, pessoalmente olho para os meus colegas (muitos deles) e questiono-me, qual a vossa vocacao?

Se tem dificuldades recorrentes em PP e estao em Engenharia Informática, será que escolheram bem o curso? Por outro lado, se nao tem o gosto de aprender as "coisas" do curso, que sao exactamente as cadeiras de programacao, aprendendo as linguagens e tudo o que está inerente, mais uma vez, pq escolheram o curso? Java nao é difícil, vcs é que tem de estar pré-dispostos a aprender! Acho que muitos dos meus colegas nao tem vocacao para isto!

AH... e para aqueles que pensam que eu vim para a Universidade com uma base em programacao, enganam-se. Nunca tive programacao na minha vida. Só a tiva na Universidade. E nao pensem que me explicaram o Java como me tivessem explicado no Secundário!

O que eu disse, no post anterior, sobre alguns Professores pode ser verdade, mas vcs, meu colegas, nao me digam que também nao tem responsabilidade pelo vosso insucesso. Mais uma vez, isto nao é o Secundário!

Cumprimentos,
Marco Sousa
Em resposta a 'Marco Aurélio Fernandes de Sousa'

Re: Pseudo-Professores

por Filipe Azevedo -
É um facto que os chamados "pseudo-professores" existem, no entanto concordo com o Marco no ponto em que "a Universidade nao é o secundário", ha que tentar aprender por nós próprios até porque "nao esperem que o vosso patrao seja o vosso professor, vcs tem que ser o vosso próprio professor e aprender aquilo que é necessário aprender" utilizando os mais diversos recursos que hoje nos são facultados, entre eles o magnifico GOOGLE. Dito isto, acho muito grave culpabilizarem os insucessos na falta de bases na linguagem a ser utilizada, até porque o docente da cadeira em questão avisou no inicio do semestre que as mesmas teriam que ser adquiridas por nós próprios, visto essa componente não fazer parte do plano curricular desta cadeira. (Concordo no entanto que o plano curricular do curso em si não é o melhor, nem de perto nem de longe)

Por outro lado, parece-me que algo correu muito mal com o exame e/ou método de avaliação:
1º) O enunciado era de facto qualquer coisa fora do normal (note-se que não me refiro ao grau de dificuldade da matéria em si, mas sim ao enunciado propriamente dito), gostaria mesmo de saber a percentagem de alunos que conseguiram efectivamente perceber o que lhes era pedido no mesmo, nomeadamente na 2a questão. (a esta altura muitos já poderão te-la percebido, mas a pergunta refere-se, obviamente, ao momento da prestação do prova)
2º) Como foi referido anteriormente, não me parece que 2 frequências escritas em papel sejam de todo o melhor método de avaliação para esta cadeira. Penso que um projecto seria muito mais demonstrativo das capacidades e competências que o aluno tenha adquirido ao longo do semestre no âmbito da cadeira em questão. (ou até mesmo mais que um projecto...)


Ha no entanto que fazer uma ressalva relativamente ao post do Marco no que diz respeito aos objectivos da LEI:
Existem muitos mais seguementos de mercado para um licenciado em engenharia informática do que desenvolvimento de aplicações, e mesmo dentro desse mesmo seguemento existem N funções que não requerem conhecimentos aprofundados de programação. Quero eu com isto dizer, que só porque a capacidade de um individuo para produzir código possa não ser a melhor, não quer dizer que esse mesmo individuo esteja no curso errado! Essa é uma grande vantagem que este curso oferece, diversidade profissional!

--
Cumprimentos,

Filipe Azevedo
Em resposta a 'Filipe Azevedo'

Re: Pseudo-Professores

por Marco Aurélio Fernandes de Sousa -
Tens razao nesse ponto de haver mais segmentos de mercado sem ser desenvolvimento de aplicacoes. Mas também penso que um Engenheiro Informático tem que saber desenvolve-las e se nao sabe, tem que ter a capacidade de aprender como fazer, mesmo que nao as faca. Um Engenheiro Civil faz as "pontes" é claro que eles podem ter cargos de consultores, ou outros qualquer, mas o que se espera deles? Se nao souberem fazer as ditas pontes, na minha opiniao, tao mal.

É a minha opiniao, mas se me derem razoes que justifique que estou errado. Irei compreender perfeitamente.

Cumprimentos,
Marco Sousa

Em resposta a 'Jorge Rodrigues Valente'

Re: Pseudo-Professores

por Tiago Camacho -
Bem após a minha caixa de correio ter sido inundada por todos este mails sobre os "Pseudo-Professores" apetece-me dizer algumas coisas em relação à discusão sobre a cadeira de EDA:
  1. O que têm em comum a Programação Orientada a Objectos e Estruturas de Dados? Absolutamente nada. Ainda ninguém se tinha lembrado do termo "Orientado a Objectos" e já estruturas de dados e algoritmos existiam. Por isso eu pergunto porque razão é que deveria ser dada primeiro a cadeira de POO?
  2. A cadeira de Estruturas de Dados e Algoritmos é importante para o desenvolvimento científico dos alunos pelas bases que deverá proporcionar, e não pela línguagem de programação utilizada no processo de exemplificação.
  3. Para finalizar deixo aqui uma passagem de um senhor chamado Donald Knuth e que deve ser levada em conta pelos nossos estimados professores:
"Languages come and go much faster than I can write books. That's why I chose to explain algorithms in English, not in the language of the moment"

Em resposta a 'Tiago Camacho'

Re: Pseudo-Professores

por Marco Garcês -

A única coisa que me preocupa é o facto de já ter a cadeira de EDA feita e ter POO no 2.º semestre, tendo em conta que tive C em EDA e que este semestre estão a ter Java(em EDA), sou capaz de ter Java avançado em POO no 2.º semestre... e não venham com essa história do Google, todos os alunos sabem usar o google por isso vejam se param de chamar burros uns aos outros. Se o professor assumir que os alunos que vão chegar a POO no próximo semestre tiveram Java, os alunos que tiveram EDA com C no ano passado vão ter que apanhar Java avançado, e se os alunos tiveram bases de Java é porque convém e faz parte de um plano educativo qualquer, não é desenrasca-te com o google...

Ah e o que aconteceu ao espírito académico de entre-ajuda, de comunidade unida? o moodle agora é só para andarem a criar confusões uns com os outros? será que se falassem frente a frente haveria tanta agressividade?

Vejam mas é se têm calma...

Em resposta a 'Marco Garcês'

Re: Pseudo-Professores

por Gonçalo Vieira -
Epá Marco... é o seguinte... vais ter Java em POO... tudo bem... diz-me agora o que raio é "Java avançado", é que sinceramente... se fores bom programador... em 1 semana tás a aprender nível avançado...

Acerca de usar o Google, é assim tão dificil encontrar um bom site de tutoriais e que te ensine Java?

E ainda aí... é difícil arranjares um ebook ou mesmo um livro?

epá... não vou pôr links... mas *cough*mininova*cough* em termos de ebooks ajuda imenso...

Isto vai também pó pessoal que tá aqui a reclamar e abusa da net na UMa (hoje estava uma miséria) a sacar episódios e filmes e seja lá que mais for... muitos desses sites têm bons recursos de ebooks...

Saudações Académicas
Em resposta a 'Gonçalo Vieira'

Re: Pseudo-Professores

por Marco Garcês -

Ainda não tive Java, falo com base em comentários que ouvi, mas deduzi que se temos uma cadeira no 1.º semestre com uma linguagem de programação e no 2.º semestre temos outra cadeira com a mesma linguagem, deve ser um nível mais avançado, não vamos ter o mesmo nível! Acerca de ebooks e material de estudo, não referi se era difícil ou não, só referi que podia gerar alguma dificuldade o facto de não estar em igualdade, em termos de bases, com os meus futuros colegas de POO...

Em termos de links, agradeço as sugestões mas não estou a precisar, eu até gosto de procurar as coisas, se quiseres criar um sítio ou blog para ajudar com material ou links úteis para algumas cadeiras... excelente, já vimos iniciativas dessas e é de louvar! Alias, consegues consolidar os teus conhecimentos ao mesmo tempo que ajudas os outros (excelente!)

Agora, por em questão a inteligência dos outros colocando links de ajuda para coisas extremamente básicas, tipo como usar o moodle, ou como fazer pesquisas na net...sinceramente!

Em resposta a 'Gonçalo Vieira'

Re: Pseudo-Professores

por Sandro Correia -
Isto vai também pó pessoal que tá aqui a reclamar e abusa da net na UMa (hoje estava uma miséria) a sacar episódios e filmes e seja lá que mais for... muitos desses sites têm bons recursos de ebooks...

Offtopic - Sabem por acaso qual é a linha que a UMa possui?

Posso responder: 20Mb/s. O SCI anda à mais de dois anos a pedir 50€ para aumentar a velocidade e nós a pagar propinas... Acho curioso, a maioria de nós anda a pensar em T1's e afins quando afinal já é bastante limitada por natureza, afinal quantos computadores e portáteis estão ligados diariamente?
Em resposta a 'Sandro Correia'

Re: Pseudo-Professores

por Jorge Lopes -
50€? Ate apetece fazer uma vaquinha entre o pessoal, isso e tornar aquela banda reservada, para medicina, dinamicamente alocada...

Ontopic:

Ouvi dizer pela universidade que o enunciado foi em inglês e que houve pessoal com problemas por causa disto... isto é verdade?

Os alunos terem tido 2 só por porem o nome teve uma razão de ser, o professor deve ter explicado na aula, alguém disse-me porque mas não me lembro dos pormenores.
Em resposta a 'Marco Garcês'

Re: Pseudo-Professores

por Francisco Capelo -
Caro Marco Garcês (e aos demais colegas),

Tendo acompanhado esta telenovela, apenas quero referir que não concordo com a tua opinião (sobre a troca de cadeiras). Tenho vários colegas que fizeram o ano passado a cadeira de EDA em C++ e quando chegaram a POO tiveram que se desenrascar com o Java e passaram. Por isso, não seria trocar novamente as cadeiras que resolveria o problema... Alias, EDA passou a ser leccionada antes de POO por alguma razão...

No meu caso em específico, eu nem EDA tive. Estou a fazer este ano pela primeira vez e o ano passado tive POO com este mesmo professor e passei.

Precisamente por ter sentido na pele o que isso é, acho mais importante termos EDA antes de POO, pois fornece-te mais bases a nível de (tal como o nome indica) Estruturas de Dados e Algoritmos, dado que eu em POO nem sabia o que era uma árvore binária enquanto que os meus colegas que fizeram EDA estavam à vontade...

Quanto à introdução (repito, à Introdução!) a Java, acredita que não a terás em nenhuma das cadeiras... Isso quer queiramos quer não, é trabalho do aluno.

Além disso, na minha opinião, quem fizer EDA em Java, terá bases muito mais sólidas para POO, pois será na mesma linguagem. Quanto ao que referem como "Java Avançado", epah isso são teorias da conspiração, pois o programa não se irá alterar nem o grau de dificuldade poderá ser alterado. Dessa forma, deveriam era estar satisfeitos por ficarem melhor preparados para a cadeira que se segue, além de passarem a conhecer melhor os métodos de ensino adoptados pelo docente.

Quanto aos demais subtemas deste tópico, aí eu prefiro nem me pronunciar, ficando ao critério de cada aluno a sua opinião...


Saudações Académicas,

Francisco Capelo
Em resposta a 'Francisco Capelo'

Re: Pseudo-Professores

por Marco Garcês -

Muito bem, tens o direito de expressar a tua opinião, mas se releres os meus posts vais ver que eu não mencionei em alterar a sequência de cadeiras EDA-POO, e depois parece que concordas comigo: "...quem fizer EDA em Java, terá bases muito mais sólidas para POO, pois será na mesma linguagem." , não mencionei introdução a Java, mencionei sim um NÍVEL mais avançado da linguagem em que provavelmente será abordado problemas mais complexos no próximo semestre em POO em que as bases que muitos têm de EDA foram dadas em C.

Não vou estar sempre a colocar aqui modos diferentes de demonstrar o meu ponto de vista sempre que alguém o interprete de forma errada! Eu também recebo isto tudo no meu email e penso que todos nós estamos cansados disto...

Em resposta a 'Marco Garcês'

Re: Pseudo-Professores

por Francisco Capelo -
Colega, penso que tu é que não leste o meu post.

"Além disso, na minha opinião, quem fizer EDA em Java, terá bases muito mais sólidas para POO, pois será na mesma linguagem. Quanto ao que referem como "Java Avançado", epah isso são teorias da conspiração, pois o programa não se irá alterar nem o grau de dificuldade poderá ser alterado. Dessa forma, deveriam era estar satisfeitos por ficarem melhor preparados para a cadeira que se segue, além de passarem a conhecer melhor os métodos de ensino adoptados pelo docente."

O que me parece que ainda não percebeste é que o Java é apenas a linguagem adoptada para usar na cadeira. É apenas uma ferramenta...

O nível de dificuldade não será aumentado pois tu não estarás a fazer um teste de Java, mas sim um teste de Estruturas de Dados e Algoritmos ou um teste de Programação Orientada a Objectos. Por acaso chegaste a ver o programa dalguma das cadeiras? Alguma diz que vais fazer teste de Java? Ou alguma matéria Avançada (Conectividade em Java Database, Servlets, Métodos de Invocação Remota, Servlets, etc)??? Obviamente são perguntas retóricas... Pois o programa será o mesmo e consequentemente o nível de dificuldade também...

Em resposta a 'Marco Garcês'

Re: Pseudo-Professores

por Gonçalo Vieira -
Mas Marco... tipo... se não te dás com uma mudança de nada de C (no teu caso C++ que se fizeste EDA o ano passado... era C++ e já tinha entrada para classes) para Java... então epá... axo que no teu caso mudava de curso... porque senão de futuro quando fores trabalhar como é que te vais adaptar?

Sais daqui com conhecimentos em C++ e Java (no teu caso) como vais passar pa C#? (que sinceramente é C++ e Java juntos).

Sais daqui com php/MySQL, como é que te vais adaptar a asp.net/MSSQL ou até mesmo php/Oracle? (há mudanças de sintaxe ao mesmo nível que há mudanças de estrutura de programação de C++ para Java).

Se fosses ter as bases todas aqui na universidade como é que irias estar quando fosses trabalhar? É que sim, tu aqui já ficas a aprender e a ver como é que te vais desenrascar no mercado profissional... e não me venham com tretas de que pagamos e tal e deviam de nos ensinar isto que nem os patinhos de secundário... (sim digo patinhos que muitos desses coitados chegam aqui e apanham um susto).

Tens todas as bases que precisas na biblioteca... os profs avisam sempre no mínimo a bibliografia que irá acompanhar as aulas e também que linguagens tens de aprender para conseguires fazer a cadeira...

com esse conhecimento é só ir á biblioteca... procurar os livros... tirar fotocópias... (ou até mesmo ter os livros ali abertos pa ir estudando) e ir estudando o que precisas, em acompanhamento ás aulas...

se tens de estudar Java... aprende as bases, compra um livrinho que tenha uma boa explicação da linguagem, se não tiverem ideia do que é bom... epá... metam um post aqui no moodle a perguntar aos colegas e até aos profs (já que muitos deles cá andam também) se podem sugerir um bom livro para isso...

não é muito dificil... é preciso é paxorra... que infelizmente muitos de nós não temos...